Num bairro bem pobre
No qual eu nasci
Achava lindo e nobre
Nunca dele esqueci
Não tinha calçada
Nem tinha pracinha
Para a criançada
Tudo era festinha
Minha casinha branca
Em volta um jardim
Uma doce lembrança
Guardada em mim
Já fui visitar e senti tristeza
Hoje tudo foi modificado
Perdeu o encanto e a beleza
Enfim diferente e mudado
Carol Carolina
No qual eu nasci
Achava lindo e nobre
Nunca dele esqueci
Não tinha calçada
Nem tinha pracinha
Para a criançada
Tudo era festinha
Minha casinha branca
Em volta um jardim
Uma doce lembrança
Guardada em mim
Já fui visitar e senti tristeza
Hoje tudo foi modificado
Perdeu o encanto e a beleza
Enfim diferente e mudado
Carol Carolina
Mais um belo poema poetisa amiga, sempre marchetado pela beleza da mãe natureza. Este poema lembrou-me de uma frase do Mestre Mia Couto, um dos maiores escritores da língua portuguesa na atualidade, também biólogo e poeta moçambicano. Diz ele "O importante não é a casa onde moramos.Mas onde, em nós, a casa mora." ou seja, a casa onde nascemos e tivemos nossa infância, está gravado em nossos corações, todas as emoções, seja ela triste ou feliz, as lembranças estarão sempre presentes. Parabéns e um fim de semana abençoado, apesar de tudo que vivemos no momento com a pandemia. Um abraço do Norte e cuide-se bem!
ResponderExcluirObrigada pela leitura e tão bela explanação da frase do Mestre Mia Couto. É mais ou menos assim, eu sai da casa e do lugar, mas eles permanecem dentro de mim sejam lembranças boas ou ruins.Sempre muito bem vindo, seu comentário é muito importante. Abraço gaúcho do RS e me cuidando sempre com certeza!
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