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POETISA SILVIA MOTA, OBRIGADA!

POETISA SILVIA MOTA, OBRIGADA!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Divina Lua

O poeta nas noites de insônia
Fica observando da sua janela
Aquela que sem nenhuma cerimônia
Invade tudo insinuante que só ela

É a lua companhia inseparável
Sua presença é pura inspiração
Muito atenta é a grande responsável
Pelos versos que brotam do coração

Linda lua, lua linda que prateando
Faz a noite ficar ainda mais bela
Vai a todos os cantos inundando
Registrando qual fiel sentinela

Carol Carolina



quarta-feira, 7 de março de 2012

Ser Mulher

Mulher faceira
Mulher guerreira
Mulher sensível
Mulher incrível

Apesar de discriminada
Em especial na profissão
Enfrenta dura parada
Briga por sua razão.

Mulher que luta sozinha
Para os filhos criar
A vida não é madrinha
Seu dia a dia é suar.

Mulher é sonho e ternura
Lindo é o seu interior
Um coração que é brandura
É todo carinho e amor.

Cansada de trabalhar
Sempre arranja um minuto
Passar batom, se arrumar
E reinar em absoluto.

Carol Carolina


quinta-feira, 1 de março de 2012

A VIDA É UMA MALHA...


Nossa vida é mesmo uma malha,
Cada dia se tece um pedacinho.
Difícil é um ponto que não falha,
Agruras deixam um buraquinho.


Desilusão fica péssimo um fiapo,
Falsidade o ponto fica estragado,
Mentira vira logo num feio trapo,
Mágoas deixa o serviço atrasado.


Perdão dá um toque e enobrece,
Verdade da a ela grande firmeza,
Amor fica rica e nunca empobrece,
Sinceridade dá colorido e beleza.


Sonho deixa uma maior leveza,
Esperança motivo para continuar,
Felicidade vai tirando a aspereza,
Alegria boa para o fio não escapar.


Mas é preciso ter Fé e não desistir,
Tecer a nossa malha com carinho
Para quando daqui formos partir,
Esteja pronta e tudo bem certino.

Carol Carolina



Meus Cacos...

Olhando as ondas dançarem
Dentro de uma vi a tristeza
Pensei ser só uma miragem
Mas era eu com certeza...

Mirei-me quieta e sem vida
Num rosto morto e apagado
A alma antes florida
O mar havia tragado...

Meu coração esmagado
Não tinha mais a doçura
Duro sem cor e salgado
Dentro de uma armadura...

Atirei-me então ao mar
Para pegar o que era meu
Queria meus cacos colar
Mas ele não devolveu...

Carol Carolina