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POETISA SILVIA MOTA, OBRIGADA!

POETISA SILVIA MOTA, OBRIGADA!

domingo, 13 de março de 2011

Rabiscando...

Peguei uma nuvem lá do céu
E com ela comecei a rabiscar
Coisas que estou comigo a pensar
Figuras, alguns traços ao léu...

Rabisquei montanhas e um sol
Um bosque verde e viçoso
Algumas árvores,um rio caudaloso
Quem sabe, pintarei um arrebol...

No bosque colocarei o meu castelo
Sem muros ou muralhas a tapar
Passarinhos nos galhos a cantar
Um cavalo branco e muito belo...

Na janela, junto da sacada
Roseiras, aquelas dos meus encantos
Vermelhas, quero-as em todos os cantos
E um arco iris sorrindo na entrada...

No jardim colorido e enfeitado
Com flores e bem no centro a bela flor
A espera do lindo beija-flor
Passarinho meigo, doce e delicado...

Agora que consegui tudo rabiscar
Anoiteceu, dona lua veio espiar
Acho que aprovou, está tudo a pratear
Vou dormir, amanhã volto para pintar...

♫Carol Carolina

segunda-feira, 7 de março de 2011

Sexo Frágil, Será?


Temos a capacidade de gerar.
Nove meses ficamos a esperar,
Contando os dias até ele chegar,
Para enfim nosso filho abraçar.

Ao parir nos emocionamos,
De felicidade então choramos,
No nosso seio amamentamos,
E da dor sequer lembramos.

Diariamente temos que encarar,
Compras, fila para pagar
Preparar o almoço sem atrasar,
Ficando toda a cozinha para limpar.

Lavar roupa, secar, depois passar,
Arrumar o que ficou fora do lugar,
Quando pensa que vai descansar,
Que nada, é hora de fazer o jantar.

E quando trabalhamos fora,
A jornada do dia fica multiplicada,
Correndo sempre em cima da hora,
É complicado não esquecer de nada.

Cuidar dos filhos, do marido , organizar,
Tudo certinho perfeito e em tempo hábil.
E ainda dizem que nós MULHERES
Somos o sexo frágil.

Será?

♫Carol Carolina



sexta-feira, 4 de março de 2011

Tempo dos Lampiões...


Queria ter vivido no tempo dos lampiões
Para ganhar belas serenatas ao luar
Dos bailes naqueles grandes salões
Com meu amor , rodopiar, rodopiar.

Dos vestidos longos de arremate com lacinho
De cor azul que é a cor que mais adoro
Na mão um perfumado lencinho
Em cambraia com monograma cor de ouro.

Das sombrinhas que levavam a passear
A sombra de uma árvore esperar
Um poeta que não tardava a chegar
Muito gentil estendia a mão para ajudar
A sua amada na grama a se sentar.

Ao som dos passarinhos a cantar
Admirar o poeta a recitar
Lindos versos sempre a encantar
E depois um doce beijo seu ganhar.

♫Carol Carolina


Infinito...

Abro os braços no infinito
Fico perdida a te procurar
No emaranhado deste labirinto
Inútil, não irei te encontrar...

Abraço os versos que te faço
E fico escrevendo sem parar
No nada e vagueando no espaço
Esperando quem sabe te encontrar...

Silêncio por favor quero dormir
Sonhar, voar na imensidão
Num mar azul vou submergir
Afogando assim a solidão...

Silêncio por favor estou sonhando
Já consigo vislumbrar a outra vida
Estou vendo alguém me acenando
É você Pessoa tão querida...

Silêncio, por favor, não quero acordar..

♫Carol Carolina